quarta-feira, 21 de abril de 2010

Editorial sobre o tema: Educação no Brasil, de acordo com o documentário Pro dia nascer feliz.


Triste ilusão
 

A realidade brasileira continua a mesma. O que deveria ser o alicerce maior da sociedade, a educação, ainda é um assunto tratado com desdém. Nosso país continua distante de oferecer um ensino de qualidade.
Em diferentes regiões do Brasil, as condições são as mesmas: professores e alunos sem estrutura básica para os estudos, estudantes que literalmente viajam quilômetros para chegar à escola e muitas barreiras sociais e estruturais a ultrapassar.
A violência e as drogas também fazem parte dessa educação descontextualizada, que não enxerga nada além das convenções.
Quantas gerações ainda serão comprometidas? Quantas crianças e jovens serão expostos a essa alienação, à ilusão de que são estudantes, quando na verdade, são meros visitantes das escolas?
De quem é a culpa? De quem é a responsabilidade?Dos professores?Dos próprios alunos?De nada adianta dizer que a culpa é do professor, pois a qualidade do trabalho docente é diretamente influenciada pela estrutura a que está exposto.
A realidade é clara e mostra uma escola que não prepara para a vida, para nada. Uma escola obediente aos antigos modelos, que não opina, não inova, é submissa, sem horizontes, alienante.
Quando isso tudo vai mudar?Será breve ou longínquo?É provável que demore muito, afinal, há um jogo de privilégios de gente que não enxerga a desigualdade como algo a ser superado.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Meu primeiro...assalto!

Parece clichê começar assim, mas...tudo tem sua primeira vez e isso sempre envolve aquele friozinho na barriga, aquele medo do desconhecido!É, mas na maioria das primeiras vezes quando o medo passa, acontece algo bom na sequência. Só que isso, é claro, não é valido quando o desconhecido em questão chega bem perto de você e diz: “Passa a grana, que isso é um assalto mermão!”. Pois é, ao invés de o friozinho passar, ele aumenta de tal forma que as pernas tremem e o ser humano em questão já não mais sabe o que fazer, como reagir (ou não).
Até os 21 anos de idade, nunca havia sido assaltada. Já tinha escutado tantos casos próximos, que me sentia a mais privilegiada das mulheres, quase uma heroína, uma Shena.Enchia a boca pra dizer:
-Nunca fui assaltada!
É, mas como nem tudo são flores, um belo dia alguma coisa aconteceu no meu coração quando cruzei a Ipiranga com a Avenida São João, pena não ter sido tão lindo e poético como na música.
Depois da frase clássica do passa a grana mermão, o moleque (que não parecia ter mais do que 17 anos), violentamente pegou o meu braço, apertou-o com toda a força de sua jovem idade e começou a puxá-lo, provavelmente querendo me assustar. Não tendo surtido efeito, o rapazote começou a puxar minha bolsa que, por sinal, estava muito bem lacrada e protegida.
-Não tenho dinheiro não, moço!
Essas foram minhas ingênuas palavras de principiante.
-Abre a bolsa, abre a bolsa, me passa o celular senão vou pipocar você!
Como sou uma mulher previnida, minha bolsa tem vários compartimentos, bolsinhos, enfim, foi um sacrifício para achar o bendito. Aliás, o nervosismo da primeira vez é tão grande que nem prestei atenção se o garoto realmente estava armado ou não.
Não sei quem foi mais ingênuo, eu ou o pobre ladrãozinho que ficou esperando enquanto eu cumpria a minha saga à procura do celular.Mas a sorte ainda estava ao meu favor, afinal na pindaíba em que me encontro qualquer celular a menos seria um grande prejuízo. Como que por obra Divina, ao longe foi possível escutar as sirenes dos carros de policia e o menino assustado, depois de um desabafado: ”Sujou, sujou”, saiu em disparada pela avenida, entrou em uma ruazinha e graças a minha sorte, ficou longe das minhas vistas.Sorte porque, na verdade, a polícia não vinha para me salvar e sim seguia em comboio possivelmente para atender a uma ocorrência de grande porte, um assalto à banco, talvez.
Depois do susto coloquei-me a pensar como os roubos estão corriqueiros, principalmente em uma cidade como São Paulo. O incomum que está também virando comum é que assaltos já não têm mais local, dia e nem horário para acontecerem. Há tempos era comum escutar alguém dizer por ai: “Não saia após as 18h00, não vai por aquela rua, não entra em tal ônibus...” é, isso já está fora de moda, os ladrões não são mais tão seletivos e discretos como antigamente.O mundo agora é tão cara-de-pau, que é possível ser assaltado em plena Avenida Ipiranga, às 15h30!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Olá, pessoal!


Pois é, nos dias de hoje é quase impossível uma futura jornalista sobreviver sem um blog.Não que eu seja avessa a tecnologia, mas acabei adiando essa tarefa por querer me dedicar ao máximo à minha página...Bom, acho que chegou a hora.É claro que também não tenho tempo pra dar e vender, porém, resolvi fazer um esforço.

Aspirante a jornalista que sou, usarei este blog como um meio de divulgação das minhas atividades e textos, tanto os bem sucedidos da faculdade, como também textos livres...
Um meio de não só expressar minhas idéias, mas também informações!

Seja bem vinda ao maravilhoso mundo dos blogs, Paula...e sejam bem vindos, futuros leitores!